Felicidade: depende de você.

Bom, hoje faz exatamente 15 dias que não posto aqui, acho que já fiquei mais tempo que isso. Não tenho certeza se aconteceram mais coisas no 'intervalo' anterior do que nesse, só posso garantir que as últimas tiveram mais importância, eu diria até mais peso. Até chego a me perguntar qual é o fundamento de ter um blog, já que só o Adão, a Lari ou a Mari vão ler, haha - ou talvez nem eles - mas logo chego na resposta mais óbvia e satisfatória que eu poderia ter, eu tenho um blog porque eu amo escrever. E eu amo mais escrever só pra mim do que pra um monte de gente, até porque algumas coisas são confidenciais né? Pois então, eu citei sobre esses últimos acontecimentos, não vou entrar em detalhes sobre quais são e etc, apenas sobre o que eles representaram pra mim. Muitas coisas boas e ruins também - mas peraí, não serão as coisas ruins apenas passos de aprendizado pra que a gente alcance as boas? Sinto lá no fundo, que sim - Como eu disse pra ele, há uns tempos atrás eu estaria me sentindo derrotada, querendo desistir de tudo, mas eu construí uma força enorme, e sei bem à quem devo isso - além de mim mesma, claro - se fosse daqui pra um mês atrás, eu consideraria tudo que eu tô vivendo como perdas, e não como eu to considerando agora. Pode até ver esse meu pensamento como conformismo, ilusão, ou o que seja. Mas se a gente pode optar por eles, porquê não? Não sou anti-realista, pois sei bem que é o próprio realismo que nos dá força e até mesmo vontade de ter um pouco de ilusão. Mas gente, eu falo aqui de sentir e demonstrar, a gente tem que sofrer de qualquer jeito, ou melhor, a gente tem que aprender de qualquer jeito*, porque buscar mais sofrimento dando mais espaço pra tristeza causada por eles? Porque ser tão masoquista consigo mesmo? É bem melhor a gente levantar a cabeça, aceitar não ter alcançado certos objetivos e aceitar coisas que consideramos como perdas, e não para por aí, melhor ainda é a gente exercer nossa capacidade de mudar essas coisas, e nenhum caminho melhor do que mudar primeiro nosso ponto de vista. As coisas machucam, machucam sim, aprender e evoluir é difícil e dói - claro - tem sofrimentos fáceis de suportar e tem outros mais difíceis e até quase impossíveis, mas edaí? De que vale ficar chorando, se remoendo direcionando nossos pensamentos apenas pra eles? Resolve alguma coisa? De que vale enxer a cabeça dos outros com nossos problemas e nossas tristezas? Eles vão resolver? Não. Desabafar é bom? Desabafar é ótimo, mas em excesso você acaba se tornando dependente daquilo, daquela pessoa. E gente, oi? Pessoas mudam, pessoas vão embora, pessoas cansam, pessoas morrem, pessoas decepcionam, as vezes nem por culpa delas, mas é a vida que é assim. Não é bem melhor a gente aprender a contar apenas com nós mesmos? Aprender que quando estamos sofrendo e blabla o primeiro apoio, segurança e força que temos que buscar, é apenas o nosso? Pra mim é...Tá bem, as pessoas são diferentes, sentem e pensam de maneira diferente, umas se julgam mais fracas e outras se julgam mais fortes, mas tudo é questão de querer e se esforçar. Não tô com aquele papo chato de ''podemos mudar o mundo, podemos ser bonzinhos'' e todo essa ladainha que eu particularmente, detesto! Mas tô falando sobre força interior. Dane-se o mundo, é. Temos que dar prioridade apenas para nós, não é egoísmo, entenda, não digo que devemos dar importância apenas pra nós mesmos, e sim prioridade, pois se não estivermos bem, como vamos deixar quem gostamos bem? É isso fantasminhas, ser feliz ou não, depende da gente. Como disse Caio Fernando Abreu: '' (...) mas eu tinha que ficar contente. E quando você quer, você fica '' Acho que nunca ouvi/li algo mais correto.